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  • Foto do escritoramarketeiradigital3

Maternidade X Mercado de Trabalho

Certa vez ouvi uma frase que dizia: Trabalhe como se não fosse mãe e seja mãe como se não trabalhasse.

Lembro que na mesma hora, olhei para o relógio e faltavam exatamente cinco minutos para completar oito horas da noite e eu ainda estava sentada a frente do computador de um escritório amplo que tinham pelas vidraças o reflexo dos carros que circulavam por um importante via da cidade de São Paulo. Nessa mesma hora o meu pensamento traçou o caminho que eu ainda precisaria percorrer até chegar em casa depois de um dia cheio de trabalho, onde teria que caminhar pouco mais de 10 minutos da empresa até a plataforma da estação de trem e depois de uma viagem de aproximadamente 40 minutos, ainda precisaria caminhar da estação a parada de ônibus e ali aguardar em uma fila onde o número de pessoas não condizia com a capacidade do espaço físico do mesmo, e acreditem, todas aquelas pessoas se encaixavam de alguma maneira lá dentro. E assim percorrer por mais uns 30 minutos, as vezes em pé, as vezes sentada, mas sempre esmagada, até a próxima e última parada e então caminhar mais 10 minutos até a minha casa, para então deixar de ser funcionária e passar a exercer a minha função mãe.

Ah, e isso que nem mencionei sobre a trajetória matinal, onde inclui todo esse trajeto, mas não antes de acordar, arrumar, alimentar e entregar meus filhos aos cuidados de outros para que os levasse até o colégio e então eu fizesse o inverso do citado a cima, para deixar de ser mãe para então ser funcionária.


Seria isso possível, deixar de ser mãe para ser funcionária e vice versa?



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